Como as parábolas ajudam nos treinamentos

No último texto falamos sobre como as imagens e vídeos com cenas de acidentes prejudicam a apresentação e o aprendizado da turma, em vez de ajudar na prevenção de acidentes como muita gente ainda acredita. Hoje, trouxemos uma alternativa para que a sua apresentação tenha elementos que agreguem valor e conhecimento a todos os participantes: a parábola.

Muito comuns na literatura oriental, as parábolas são pequenas histórias narrativas que contém exemplos práticos e transmitem lições morais. Cada elemento da história carrega um significado específico.

Parábolas mais famosas

Algumas das Parábolas mais famosas são as bíblicas, especificamente as de Jesus Cristo, que era histórias com elementos comuns da cultura daquele tempo, e tinham objetivo de ensinar coisas sobre o Reino de Deus.

Nos treinamentos

O elemento mais importante da parábola para utilizá-la nos treinamentos é o storytelling. A construção da história e cada elemento que aproxime a equipe do conteúdo do treinamento tornam o momento mais enriquecedor.

Dicas de como construir uma parábola:

– Comece escrevendo a moral da história, a mensagem que você precisa passar.

– Conheça seu público.

– Planeje bem o conteúdo, relembre como recebeu as lições que vai ensinar e os elementos que te ajudaram a aprender.

– Mantenha sua história simples. Os personagens não precisam ser reais e você pode usar a natureza ou os animais para contar sua história.

– Seja criativo. Ilustre a história usando diálogos.

– Parábolas são mais eficientes quando são curtas. Use uma média de 400 palavras para contar a sua história.

A eficiência (ou não) de imagens fortes em treinamentos

Será que as imagens fortes usadas nos treinamentos são um reforço positivo à situação de prevenção de acidentes que precisamos evitar?

Segundo psicólogos, não. A explicação tem o seguinte motivo: quando um organismo é exposto a uma situação que causa aversão a tendência é que ele tente se afastar imediatamente ou tão rápido quanto for possível.

Por exemplo, você se lembra com nitidez e facilidade das fotos e das situações que mais te chocaram durante este ano? São memórias vivas?

Caso sua resposta seja afirmativa, há outro ponto a se pensar: quais as consequências disso? Você tem noites agitadas, insônia, dificuldade para dormir, pesadelos e fica com a sensação de perigo quando se expõe a um fato parecido com o presenciado? E ainda, imagens fortes que ajudam a se lembrar de ter mais cautela no trabalho? Se essa cautela existiu, durou quanto tempo? Horas, dias… meses?

Então, como proceder?

Em vez de mostrar o que não fazer, mostre o que fazer. Este é o método de ensino mais eficiente. Ensinar a identificar os perigos é mais importante do que mostrar que “existe perigo”.

Os treinamentos, portanto, servem para isso: passar exemplos de direção e vivência na operação.

Exemplo prático

A vivência de um canteiro de obras nos traz um exemplo prático de como tratar o problema é muito mais eficiente do que simplesmente mostrar que ele existe.

Quantos trabalhadores de obras, homens e mulheres, você conhece? Você se recorda de alguém reclamando da falta de higiene nos banheiros das obras, e os malabarismos feitos durante o uso, como por exemplo, subir no vaso sanitário?

Certo, mas como proceder em relação a isso? Mostrar vídeos e fotos de acidentes com pessoas que subiram em vasos?

Se formos tratar as causas do problema, as pessoas precisam subir nos vasos por conta da falta de limpeza dos banheiros, então esta seria a melhor solução: limpeza constante e educação dos usuários, mas sem necessidade de colocar imagens fortes à mostra.

Portanto, é preciso pensar na mudança de cultura dos usuários e mesmo assim ter a consciência de que isso não será mudado de uma hora para outra. A ideia é que ao manter a limpeza e as devidas orientações, em pouco tempo, o hábito de subir no vaso deixará de existir.

Encerrando com chave de ouro: como terminar um treinamento

O ditado diz que “a primeira impressão é a que fica”, mas um complemento a ele diz que a última impressão é muito importante, e por isso é necessário cuidar muito bem dela.

Nas apresentações, cursos, palestras e treinamentos é essencial iniciar bem a fala, com clareza de objetivos, apresentando um cronograma do que vai ser dito ou estudado, e é válido até compartilhar algumas expectativas em relação ao ensino-aprendizado.

É válido também lembrar que o conteúdo é igualmente importante ao início e o encerramento da apresentação, mas por hora trataremos de como encerrar bem um treinamento.

A primeira dica é: não faça seu conteúdo parecer irrelevante.

Encerrar a explanação do seu conteúdo de maneira que torne tudo o que você pesquisou, preparou e apresentou irrelevante é quase que um caminho sem volta, e pode prejudicar muito o resultado pretendido.

Um exemplo disso é quando você termina com:

– “Então pessoal, era isso que eu tinha para hoje”, ou

– “Bom, era só isso”:

Esse tipo de encerramento dá um tom triste e melancólico à toda a apresentação, e não chama a atenção do participante. Além disso é autodepreciativo, você está tratando seu próprio trabalho como “isso”, ou “só isso”.

Outra dica é: não tente impactar o fim da sua apresentação usando imagens fortes

Em treinamentos de segurança do trabalho é muito comum tentar impactar sobre os efeitos da falta dos EPIs com imagens fortes, vídeos de desastres que demonstram as consequências efetivas da falta de segurança, mas será que o sensacionalismo é o melhor caminho?

Investir neste tipo de conteúdo para encerrar pode trazer uma imagem negativa ao seu treinamento, porque a sensação ruim que as imagens causam acabam anulando todo o trabalho construído em prol dos benefícios de realizar todos os procedimentos.

Uma alternativa para isso é encerrar os treinamentos com números e casos positivos, ou seja, a empresa X diminuiu em y% a quantidade de acidentes de trabalho adotando essas medidas.

Lembre-se, encerrar bem uma apresentação é tão importante quanto começar bem. Até porque se um treinamento não for bem iniciado, você ainda tem as outras etapas para recuperar o que não deu muito certo, mas o resultado de um treinamento mal encerrado pode ser o impacto direto em seu trabalho.

O “Medo do Pai” e a Segurança do Trabalho

Como guardiões da segurança é nosso trabalho preservar a vida e a segurança das pessoas. Em nosso dia-a-dia atuamos como observadores incansáveis ao que acontece ao nosso arredor. Somos criticados como “chatos” e muitas vezes as pessoas nos encaram como “fiscais”. Quanto a isso tudo bem, não irá mudar de um dia para o outro pois é um trabalho de plantio de sementes, que pode durar anos para germinar, mas, alguém precisa fazer e nós sabemos os a importância e o impactos desse trabalho na vida das pessoas e nos resultados das empresas.

Muitas vezes, no cumprimento dessa missão, acabamos por nos descuidarmos de detalhes importantes. Como temos essa tendência em encontrar o que está errado, normalmente abordamos os membros de nossas equipes apontando somente os erros; O que faltou, o que deveria ter sido feito. Nós esquecemos totalmente de reconhecer o que estava certo, o que foi bem feito. Outro ponto é que normalmente abordamos alguém quando algo errado nos chama atenção e quase nunca, quando algo bom nos chamou atenção.

Para entender isso é necessário relembrar a diferença entre medo e respeito. Quando uma criança tem medo do Pai, quando o Pai está longe essa criança faz coisas erradas, faz as bagunças que elas sabem que não são permitidas pelo Pai. Isso porque ela entendeu que a ordem só existe quando o Pai está presente. Já quando uma criança que aprendeu a respeitar o Pai mesmo quando ele está longe, ela já entende que aquilo não é correto e portanto ela respeita o Pai e não repete aquele comportamento.

Acredito não ser necessário comentar se já viu esse fenômeno acontecer em Segurança do Trabalho em algum momento, não é? Mas como surge esse medo da criança em relação ao Pai?

Muito provavelmente é que essa criança tenha sido repreendida com críticas fortes e ditas de maneira dura, sem explicação, sem assertividade. Muitas vezes até com uso da violência física. O problema é que isso não gera aprendizado do certo a ser feito, mas sim, de como aquela criança vai repetir o comportamento negativo de forma mais inteligente para não ser pega.

Como já dizia a música do Legião Urbana, Pais e Filhos: “O que você vai ser, quando você crescer?”. Nós todos crescemos e levamos essa “criação” que tivemos para a vida adulta, para nossas relações pessoais e profissionais.

Então em muitos momentos, agimos como Pai “ensinando” através do medo e muitas pessoas agem como o filho que não quer ser pego porque ainda não aprenderam a respeitar as regras.

Muitos estudos psicológicos comprovam que quando não encontramos o reconhecimento de forma positiva, passamos inconscientemente a “tramar” algo para atrairmos atenção de forma negativa. Para agravar ainda mais a situação, somamos isso ao “Medo Pai” a qual comentamos e temos um grande problema que vai contra a criação de uma cultura de segurança sólida baseada no respeito pela vida, pelas regras, pelos procedimentos de segurança.

O pior é que quando decidimos fazer um elogio, temos o péssimo hábito de acreditar que aquele velho “tapinha nas costas”, muitas vezes feito em momentos errados, é um reconhecimento positivo e que funciona. Se não há o hábito de feedbacks positivos entre os membros das equipes, elas não encontram motivação para repetirem comportamentos importantes e que somam para a segurança, elas nunca vão RESPEITAR a segurança de fato. Elas apenas, vão ter medo do “pessoal de segurança”.

Quem não gosta de receber um elogio? Uma pessoa normal sempre anseia pelo reconhecimento positivo sobre algum comportamento realizado por ela. Existe sempre uma busca seja ela explícita ou contida dentro de si. Porque não usar isso ao nosso favor?

Para ganharmos o respeito como profissionais e como representantes da segurança, devemos ampliar nossos estudos em relação a abordagem das pessoas por meio de feedbacks mais assertivos e que tragam resultados. Com esses conhecimentos é possível transformar pessoas em verdadeiras guardiãs da segurança, mesmo quando não estamos perto.

Tênis, Frescobol e a Panela de Pressão

Nesse vídeo eu falo da importância de pensarmos simples quando vamos dar algum exemplo em treinamentos de segurança. Veja como é importante nós irmos ao encontro do nosso público e não, contrário. Assista essa dica super rápida.

17 estratégias de Marketing Digital para implementar com pouco esforço

Quando se fala em Marketing Digital é natural que os gestores de empresas imaginem que apenas estratégias muito complexas é que trarão resultados.

E é verdade que os benefícios principais demoram um pouco a aparecer. No entanto, existem vários ajustes feitos com facilidade — e pouco investimento em tempo e recursos — que trazem grandes melhorias.

Este post reúne várias ações simples que podem trazer vantagens como melhorar a indexação das páginas e impulsionar o tráfego para seu site, além de incrementar taxas de conversão e de abertura de email.

Para facilitar a implantação de suas ações, utilize esse post como um guia e aproveite os links relacionados com cada tópico para se aprofundar um pouco mais nas estratégias.

A importância da comunicação na segurança do trabalho

A Segurança do Trabalho é um fator de extrema importância para a produtividade de qualquer empresa. Isso se explica tanto do ponto de vista do colaborador, que trabalha melhor se sentindo seguro, quanto da gestão, que tem como responsabilidade zelar pelo bom funcionamento dos processos que regem a atividade da organização, e isso inclui a integridade, boa saúde e satisfação de toda a equipe. Acidentes de trabalho ou enfermidades claramente oriundas da atividade profissional causam um clima desconfortável na equipe e é fundamental desenvolver métodos para evitar essas situações.

     Além das Normas Reguladoras (NRs) existentes em nossa legislação que tornam obrigatória a adequação a padrões de segurança, empresas tomam medidas adicionais para incentivar os colaboradores a seguir protocolos de segurança. Ora, todos precisamos concordar que, para se adequar a um novo processo de trabalho (usar equipamentos, tomar precauções que antes não existiam, etc.) é preciso entender qual é o fundamento da medida. O treinamento da sua empresa é eficiente na hora de esclarecer este ponto?

Entenda o ponto de vista do seu colaborador
Colaboradores habituados a um modus operandi há muitos anos podem apresentar dificuldades em executar outro método de trabalho. Isso, somado às sucessivas cobranças dos gestores, têm como resultado pouca satisfação e eficiência na aplicação de novas regras.

É necessário ir além da apresentação do novo protocolo. A equipe gestora deve considerar que a mesma atividade é realizada da mesma forma há anos, e que as mudanças repentinas e sem uma justificativa clara podem ser desagradáveis.

     Por isso, tudo o que for feito no sentido de engajar a equipe a aderir às normas e práticas de segurança é preciso entender o ponto de vista do colaborador primeiro. Quais são as vantagens? Qual a probabilidade de evitar acidentes? Quais são os principais riscos? Quais são os principais exemplos de trabalhadores que se prejudicaram de alguma forma ao não seguir as recomendações? Todos esses pontos precisam estar bem elucidados de uma forma convincente e interativa.

Demonstre a sua preocupação
Vivemos ummomento no qual as relações profissionais tendem a ser cada vez mais humanizadas e isso é um ponto muito positivo. Gestores que lideram demonstrando preocupação e consideração pela sua equipe tendem a ser mais respeitados e obedecidos com muito mais facilidade e aceitação. Uma equipe é composta por seres humanos que podem ser extremamente dispostos a seguir normas de boa vontade ou forçados a se adequar a padrões com os quais não concordam, por motivos que não entendem.

     Por isso, é importante que a gerência da empresa demonstre preocupação com a saúde e a integridade dos colaboradores. Isso vai tocar a sua consciência e eliminar parte da resistência na hora de tomar precauções. Além disso, a preocupação do gestor, que é alguém com credibilidade e autoridade, terá um alto poder de sugestão a respeito da real exposição a riscos e da necessidade de se tomar precauções.

Cartilhas, apresentações e materiais de engajamento e conscientização
Intermináveis termos técnicos sem nada chamativo são extremamente tediosos e torna a memorização muito difícil, sem mencionar o pouco efeito que isso causa na equipe. Portanto, na hora de preparar o seu treinamento, é muito importante mesclar o conteúdo técnico com estratégias de entretenimento: ilustrações, frases do dia a dia, dinâmicas interativas e até mesmo inserir a competição saudável, premiando oureconhecendo para quem souber mais respostas ou fazer comentários e perguntas relevantes. A participação da equipe na hora da apresentação abre espaço para reclamações e dúvidas, partindo do monólogo para o diálogo, no qual todos colaboram para um fim comum.

     Você pode optar por trocar textos por imagens, vídeos, ilustrações com exemplos de trabalhadores no dia a dia e outras estratégias para aproximá-los do conteúdo a ser apresentado. Assim, fica muito mais fácil fazer com que eles se insiram no contexto e compreender a razão de todo o esforço realizado nas mudanças propostas. Um bom líder não é aquele que cobra, fiscaliza e exige, mas sim alguém que dá o exemplo, se preocupa e se importa com o feedback da equipe. Afinal, colaboradores satisfeitos são sempre mais produtivos!

O Planejamento Estratégico de Comunicação na Segurança do Trabalho

Toda empresa quer prevenir doenças e acidentes relacionados às atividades laborativas, principalmente as que os trabalhadores ficam mais expostos a riscos de acidentes como canteiros de obras, e pátios industriais. Para ajudar na diminuição desses acidentes, é comum que essas empresas criem uma comissão permanente, ou um departamento exclusivamente dedicado a garantir que todas as normas de segurança sejam cumpridas. Esses setores são responsáveis por garantirem que as regras sejam de segurança do trabalho sejam cumpridas, que os colaboradores sejam treinados para evitarem os acidentes, e que haja assistência médica adequada no caso de qualquer dano. Entretanto, será que sua empresa dá a devida importância ao papel da comunicação em todo esse processo?

Muitas vezes os gestores dos departamentos de segurança do trabalho entendem muito sobre suas áreas específicas, mas não dominam a comunicação de forma geral, o que dificulta, e muito, a construção de um plano estratégico de comunicação relacionado à segurança do trabalho.

Mas calma, isso não acontece só na sua empresa, é bem mais comum do que podemos imaginar.

Gestores, líderes, e responsáveis pelos departamentos de segurança do trabalho, na maior parte das vezes pensam que por saberem se comunicar bem, fazem isso o tempo todo de forma espontânea. Eles têm certeza de que a mensagem que estão passando é recebida e compreendida com clareza pelos demais colaboradores. Aí, o planejamento de comunicação com objetivos, justificativas, metas a serem alcançadas e todos os outros itens que o compõe, fica de lado.

A consequência disso é um treinamento ineficiente, que até surte algum efeito, mas não bate as metas desejadas pela empresa. Sem planejamento, não se estabelecem critérios de sucesso, não se identificam as oportunidades de ganho de eficiência, e não há uma avaliação dos pontos a serem melhorados. Quando não há planejamento de conteúdo, técnicas de aplicabilidade dos recursos humanos e materiais e organização das ideias, o custo de uma falha por falta de um trabalho de comunicação eficiente pode ser um acidente grave.

Existem estudos que comprovam a eficiência de um planejamento de comunicação para aplicar cursos e treinamentos sobre segurança do trabalho. A australiana Angelica Vecchio-Sadus, especialista em saúde e segurança corporativa destacou em um artigo que precisamos unir prática e teoria das normas de segurança para que as precauções sejam eficazes, e que ter esses objetivos em um plano de comunicação faz toda a diferença.

Como montar meu Plano de Comunicação?

É preciso ter clara a missão, política e o plano estratégico para saúde e segurança do trabalho de sua empresa. Se esses itens ainda não existem, é preciso cria-los imediatamente. Eles ajudam na hora de delimitar e comunicar a direção dos processos em cada área, e pode até se tornar uma referência na hora da tomada de decisão.

Você também precisa saber quais são seus objetivos, em números e metas, e as prioridades a todos os envolvidos na organização. Criar gráficos indicativos torna tudo mais visível e dá uma visão macro da real situação da empresa. Às vezes o problema pode ser muito maior, ou menor, do que podemos imaginar.

O seu planejamento de comunicação deve envolver, além de dados, o manual de segurança de sua empresa, é neste material que estarão as regras e requisitos mínimos de segurança. A partir do manual é possível elencar em tópicos todos os itens indispensáveis para os kits de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), e as normas de segurança que devem ser adotadas e cumpridas, além de rotina de inspeção, relatórios, etc.

Saia do trivial

Nem toda empresa conta com uma equipe de marketing com experiência, ou tempo hábil para produzir materiais, para isso a solução pode ser a terceirização da formatação das apresentações e soluções em comunicação para chegar a resultados satisfatórios.

Você também pode sugerir um calendário de eventos fixos, como a “Semana da Segurança”, por exemplo, que pode acontecer uma ou duas vezes por ano. Essas podem ser suas ações principais, e você pode ainda, trazer ações complementares ao longo do ano. Organize fóruns, atividades recreativas, dinâmicas, conferências sobre temas específicos, convite profissionais de outras áreas para falar sobre proteção e riscos. O importante é investir tempo e conhecimento de forma assertiva e eficiente para que os treinamentos sejam eficazes.

Organize seus treinamentos

Pensar em outras estratégias não quer dizer que você terá que deixar de fazer os treinamentos que já faz, pelo contrário, será preciso linkar os treinamentos com todas as outras atividades que você planejar. Entretanto, você precisará investir um pouco mais em seus materiais, para que eles fiquem mais eficientes. Comece organizando suas apresentações, elas nortearão você e seus colegas de trabalho durante todo o treinamento, facilitando sua explanação e a absorção do conteúdo pelos colaboradores da empresa.

Organize sua apresentação e enriqueça-a com ilustrações, exemplos práticos, vídeos, enfim, tudo o que possa tornar seu material estimulante. Programas de treinamento que estimulam a pró-atividade funcionam bem para estimular atitudes positivas e construtivas para a saúde e a segurança do local de trabalho.

Todos precisam se comunicar

Quando você passar a se comunicar com mais clareza, automaticamente estimulará que seus colegas de trabalho se comuniquem também. É muito importante envolver toda a equipe neste processo de melhoria, criando campanhas para estimular a comunicação de incidentes e acidentes, denúncias e reclamações de possíveis condições e situações irregulares.

Uma boa estratégia para isso é a confecção de cartazes e materiais que sejam de fácil visualização no ambiente de trabalho. Você também pode montar cartilhas ilustradas com as representações de risco e as soluções para que eles possam absorver o conteúdo fora da empresa.

O mais importante é aprender a falar a língua de sua empresa e dos seus colegas de trabalho. A comunicação eficiente começa pela produção de uma mensagem coesa e que fala a língua de quem precisa atingir.

Dicas de como montar uma apresentação

Muitas pessoas acreditam que o maior desafio de uma apresentação é estar lá na frente falando com todo mundo, mas a preparação para este momento que é a conclusão de todo o trabalho é muito mais intensa.

Pensar em visual, conteúdo, no roteiro a ser seguido na hora e construir tudo isso dá bastante trabalho, mas todos esses processos fazem parte de uma boa apresentação.

Hoje, especialmente, vamos falar sobre como montar uma boa apresentação. Existe um recurso muito interessante chamado storytelling. Você pode criar o seu conteúdo como se fosse uma história, e planejar assim a sua apresentação em uma linha do tempo, elencando os assuntos na ordem em que você for tratar.

Visual

O visual da apresentação está diretamente ligado a qualidade do seu conteúdo. De nada adianta você ter um material rico em dados e informações, formatado de forma cansativa, que vai dificultar o aprendizado dos expectadores em vez de facilitar a absorção.

Fotos com qualidade ruim, ou que não representam claramente o que você pretende mostrar podem comprometer a atenção de quem te assiste, além disso, cores que não conversam entre si, ou que chamam muito a atenção para pontos desnecessários da apresentação também poluem visualmente o material.

Textos

As informações são a alma da sua apresentação, mas prefira tópicos em vez de textos muito longos. Você pode citar artigos científicos, por exemplo, mas não precisa coloca-los em sua apresentação. Em tudo vale a moderação.

Tenha em mente de que as pessoas estão lá para absorver um conteúdo que você vai passar, e não para fazer uma leitura acerca do tema. Complemente seus tópicos com tabelas e gráficos, eles tendem a serem mais visuais e trazem números importantes que você não pode esquecer.

Conteúdos multimídia

Invista em vídeos e conteúdos alternativos em sua apresentação, materiais que possam trazer, com um visual diferente, ou de forma mais dinâmica, as mesmas informações que você colocaria em um slide em formato de um longo texto. Você pode usar reportagens, vídeos, podcasts, enfim, uma gama muito grande de materiais.

Como usar Mapa Mental nas apresentações

O mapa mental é o nome dado para um tipo de diagrama sistematizado pelo psicólogo inglês Tony Buzan que trata de gestão de informações, conhecimento e capital intelectual que serve para a compreensão e solução de problemas, memorização, aprendizado, criação de manuais, livros e palestras e como ferramenta de brainstorming.

Os mapas mentais representam com o maior número de detalhes possível a relação conceitual entre as informações fragmentadas através de ilustrações. Funciona assim: as ideias são “desenhadas” para exemplificar o que é preciso entender, ou aprender, de forma que o cérebro consiga gravar, de maneira conjunta, imagens + textos, formando um diagrama.

Como fazer mapas mentais?

Um princípio importante dos mapas mentais são os desenhos, eles são responsáveis por ajudar o cérebro a guardar uma informação. Então, comece separando os materiais: lápis coloridos, papéis, canetas coloridas, marcadores de texto, enfim, tudo o que lhe possa ser útil.

Uma outra maneira de fazer os mapas mentais é através de aplicativos. Sim, existe uma série de apps que podem te ajudar a organizar as ideias. Pesquisando você encontra várias indicações, pois cada um apresenta funcionalidades e objetivos diferentes.

Entretanto, há quem defenda que os mapas mentais funcionam melhor quando feitos a mão, pois a efetividade não se dá apenas pela organização, mas também pela fixação que a escrita traz. Se você é uma dessas pessoas que gosta de papel e lápis colorido, faça dessa forma. Se você tem mais habilidade com programas e plataformas digitais, parta para os apps.

Mapas mentais compartilhados

Outra funcionalidade interessante dos mapas mentais é que você pode fazê-lo em conjunto. Inicie o mapa mental colocando suas principais ideias, dados, conhecimentos, fontes de pesquisa, enfim, tudo lhe possa ser útil na hora das apresentações, depois, em uma reunião, agregue as ideias dos seus colegas no mesmo mapa mental. Assim vocês conseguirão organizar e registrar todo o brainstorming.

Usando mapa mental nas apresentações

O mapa mental é um excelente método para pensar, construir, organizar e realizar apresentações, porque quando você fixa as ideias e tem mais facilidade para falar sobre elas, precisa usar menos elementos nas apresentações, assim, elas ficam mais leves, descontraídas e cumprem melhor a função de instruir.

Nós também já falamos sobre a importância de usar os conteúdos de forma moderada nas apresentações. Não viu ainda? Clique aqui e veja como.

Ressaltamos que a parte mais importante da sua apresentação é a preparação. Definir bem o tema faz parte de uma preparação eficiente e assertiva, além disso, ajuda muito no foco de elaboração do mapa mental. Use palavras-chave para fixar pontos imprescindíveis em sua apresentação, afinal de contas, decorar não é uma boa opção, pois caso haja um lapso de memória, por exemplo, você perde o fio da meada, e lá se vai sua explanação.